Atender o Publico
É facilmente aceite a ideia de que o modo como se lida com o público é de uma importância fundamental. Há muitas pessoas que são clientes de uma determinada empresa porque se sentem bem atendidas e apreciam o modo como um funcionário comunica com elas.
E no entanto, em algumas organizações, se há aspetos a que tem sido dada pouca importância é ao modo como se atendem as pessoas. Já nem falamos da administração pública onde nalgumas repartições o utente é tratado como se de um malfeitor se tratasse. Se telefona quem o atende, vai passando o telefone de uns sítios para os outros, até a chamada cair. Depois há os que recebem os utentes com maus modos, a mascar pastilhas ou sem sequer olhar para eles, por exemplo. Há empresas privadas onde também quem atende não tem a preparação que o lugar exige. Muitas vezes quem é encarregado de desempenhar essas funções não é uma pessoa vocacionada para o fazer, mas que foi colocada como recurso.
Noutras organizações o atendimento ao público é considerado de grande importância uma vez que estabelece a primeira imagem da empresa. Por isso, as empresas bem-sucedidas fazem formação e dão instruções sobre a maneira de falar ao telefone para pessoas com diferentes caraterísticas. Assim, se por exemplo o cliente fala de um modo pausado, o atendimento deve ser também pausado, mas se ele falar muito depressa quem o atende deve tentar falar num ritmo aproximado.
Atender as pessoas exige capacidade para estabelecer e manter o entendimento mútuo entre uma organização e os que com ela contatam.
Não é necessário ter um diploma universitário, mas terá de estar por dentro dos assuntos, ser inteligente, autoconfiante, bom comunicador, sentir que investe na vida e que tira proveito dela.
Ser um bom comunicador nem sempre é fácil porque num processo de comunicação aparecem inúmeras dificuldades. Cada mensagem tem um significado para quem a emite e para quem a recebe, mas estes nem sempre são os mesmos. E por vezes surgem tantos problemas de interpretação que as pessoas ficam baralhadas, pelo que é preciso bom senso para ultrapassar certas situações.
O bom profissional de relações públicas gosta das pessoas e sente-se satisfeito por servi-las. Por isso consegue ultrapassar as imprecisões na comunicação com diplomacia.